terça-feira, 31 de maio de 2011

CONSELHO TUTELAR VISITA A CÂMARA DE VEREADORES EM BUSCA DE APOIO

Antes da sessão ordinária da terça-feira, 24/05, integrantes do Conselho Tutelar de Parobé estiveram reunidos com os vereadores, buscando apoio e divulgação para o Semaneca, Semana do Estatuto da Criança e do Adolescente, que deverá acontecer no próximo mês e que neste ano terá como tema a “Estrutura Familiar”. A SemaECA é promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdicap), pelo Conselho Tutelar de Parobé e Secretaria de Assitência Social, tendo o apoio da Prefeitura Municipal.
Estiveram na Câmara de vereadores, os Conselheiros Tutelares, Débora Martins, Dejalmo Schmitz, Odirlei Zitkoski e Jeferson Schirmer, que expuseram aos vereadores a agenda do evento, bem como solicitaram apoio para a realização do mesmo.
O presidente da Casa Legislativa Altair Machado, Ika – PTB, afirmou aos conselheiros que não medirá esforços para auxiliar os mesmo para a realização do evento, considerando o mesmo, um dos mais importantes, pois o Semaneca é um evento que leva informação e conscientização para dentro das comunidades,envolvendo escolas e a comunidade escolar, com a realização de palestras, oficinas, entre outros.
Ika também apresentou aos conselheiros, a idéia da apresentação de uma peça teatral, por parte do “Grupo Onda”, com o tema “Estrutura Familiar”, o que deverá se transformar-se na grande atração da Semana do Estatuto da Criança e do Adolescente, pois a participação do movimento no evento já foi confirmada pelos coordenadores Tio Elias Tia Clarice.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

CONSELHO TUTELAR DE PAROBÉ

NOSSOS CONSELHEIROS

- Débora Martins - Bairro Fazenda Martins
- Dione Silva - Bairro Planalto
- Odirlei Zitkoski (Polaco) - Caic
- Dejalmo S. Pinheiro - Bairro Laranjeiras
- Jeferson I. Schirmer - Caic/Bairro Jardim

CONSELHO TUTELAR DE PAROBÉ - RS
Rua Pedro Bloss, n° 82
Centro de Parobé
FONE 3543 4577
PLANTÃO
84 05 98 54

Campanha de Enfrentamento ao Abuso, Exploração e Violência Sexual de Crianças e Adolescentes em Parobé

A Prefeitura de Parobé, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), realizou campanha referente ao Dia Municipal, Estadual e Nacional de Enfrentamento ao Abuso, Exploração e Violência Sexual de Crianças e Adolescentes. As três datas transcorreram, pela ordem, de 16 a 18 passados.


A abertura da campanha foi no último dia 14, junto com a Ação Social realizada no centro da cidade, e teve diversas atividades até o dia 23. O evento contou com a presença de autoridades, alunos das escolas do município e representantes da sociedade, buscando uma grande mobilização contra a violência sexual. No decorrer da programação, houve ampla divulgação com faixas e panfletagens em empresas, ruas e semáforos. Também foram entregues material educativo, como folders e uma cartilha com orientações.

Ocorreu ainda capacitação para profissionais que atuam com crianças e adolescent es, tendo público-alvo educadores, conselheiros tutelares e outros. O evento transcorreu no auditório da Secretaria de Educação e contou com a presença de diversas autoridades, entre elas, a secretária e o diretor de Assistência Social, Angela Pandolfo Rambo e Luis Carlos da Silva, respectivamente; a coordenadora do Creas, Cláudia de Cristo; a segunda promotora de Justiça da Comarca Judicial de Parobé, Luziharin  Caroline Tramontina; a diretora de Administração, Seloí Maciel, entre outras. A programação contou com dois palestrantes: o sociólogo, Alceu Streher Escobar (foto) e a assistente social Ana Patrícia Barbosa. O tema em foco foi o combate à violência sexual.

A promotora Luziharin ressaltou a importância do encontro e a luta para combater a violência contra crianças e adolescentes. “Temos leis contra essa prática, e o Ministério Público se coloca a disposição para esse enfrentamento” enfatizou.

De acordo com Angela Rambo, secretária de Assistência Social, a campanha teve o objetivo de alertar sobre a violência contra crianças e adolescentes. “Queremos sensibilizar e conscientizar a comunidade que ela deve ser denunciada. A campanha também serviu como um alerta para os pais, que devem ficar atentos e sempre proteger seus filhos”, comentou. Seloí Maciel destacou a importância da discussão de assuntos que afetam as crianças no Brasil. “Precisamos encontrar um meio eficaz para combater a violência que afeta tantas famílias” destacou. 


O encerramento das atividades aconteceu dia 23, no DTG Querência Azaléia, quando ocorreram, durante todo o dia, apresentações teatrais para crianças e adolescentes, com o Grupo Duetos e Produções (foto), de Erechim, RS.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O que leva o autor do bullying a praticá-lo?

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão do agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima.

''O autor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar na qual tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar'', explica o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia).
Sozinha, a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um praticante de bullying. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida, a menos que seja tratado", diz.

Como prevenir o uso de drogas pelos jovens?

É muito difícil convencer alguém a não fazer algo que lhe dá prazer - e a droga, antes de qualquer outra coisa, é algo que oferece prazer imediato.
Por causa disso, fazer terrorismo com histórias macabras ou exagerar na descrição dos efeitos das drogas só piora as coisas: a maioria dos jovens são melhor informados sobre drogas do que os próprios pais, mesmo quando não são usuários. Portanto, a preveção ao uso de drogas começa muito antes.
Para o psiquiatra Flávio Gikovate, a prevenção passa necessariamente por um tipo de educação não apenas aberto ao diálogo, mas também à independência. "O tipo de educação que se vê hoje cria adolescentes fracos. E um ser imaturo, sem paixão, que não consegue enxergar a vida com seriedade, é altamente predisposto à influência do meio".
Mas este "meio" não são apenas os amigos, embora a pressão do grupo seja um fator importante, ainda mais nesta idade: "Os exemplos que o adolescente tem em casa também contam muito. Muitos deles ouvem discursos que os incentivam à responsabilidade e ao auto-controle, por exemplo, mas vêem os pais comendo compulsivamente, bebendo, ou fazendo coisas irresponsáveis. Isto não significa que os pais estejam sendo levianos ou mal intencionados, mas é importante que os pais observem a coerência entre o que dizem e o que fazem".
 
Incentivar os filhos a terem uma vida saudável e produtiva, portanto, é a melhor forma de mantê-los longe das drogas e de outros tipos de dependência, como a do consumo, do jogo e tantas outras. Dar-lhes suporte afetivo e cuidar de sua auto-estima são tarefas muito mais complexas, mas também mais eficazes tanto para evitar o problema das drogas, quanto para formar adultos mais corajosos e conscientes de si mesmos.
Em entrevista ao Informativo 2ª Edição da Rádio Parobé FM os Conselheiros Tutelares de Parobé revelaram que várias pessoas procuram o órgão para resolver questões que não fazem parte das atribuições do Conselho. Elas confundem o serviço do Conselho Tutelar, pois procuram o mesmo buscando ajuda para tratar sobre guarda de filhos, por exemplo.



Confira algumas das atribuições do Conselho Tutelare

Atender crianças e adolescentes e aplicar medidas de proteção. Atender e aconselhar os pais ou responsável e aplicar medidas de proteção. Promover a execução de suas decisões. Encaminhar ao Ministério Público notícia e fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou do adolescente. Encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência. Tomar providências para que sejam cumpridas medidas protetoras aplicadas pela justiça a adolescentes infratores. Requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou de adolescente quando necessário entre outras. O Conselheiro Polaco falou que existem muitas reclamações de adolescentes, na maioria acima de 12 anos que frequentam o centro da cidade em horários noturnos nos finais de semana. Mas o Conselheiro lembra que os pais é que dão a liberdade para os mesmos saírem e que muitas vezes não impõem limites. Polaco alerta dizendo que muitas vezes o adolescente pensa o seguinte "pô, se eu saio uma vez e meu pai não me proíbe, na segunda vez eu vou sair muitas vezes e não vou avisar pra ele" "vou dizer que vou em um lugar e vou para outro" - "e aí começam os problemas com álcool, drogas e prostituição" - diz Polaco.  
Outro esclarecimento do Conselho Tutelar de Parobé é de que existe uma lei, uma portaria, criada pelo Juiz e pelo Promotor, que autoriza o adolescente acima de 16 anos a frequentar estabelecimentos como bares e danceterias desde que os pais compareçam ao Conselho Tutelar autorizando os mesmos. A partir daí é confeccionada uma carteirinha que o menor deve portar para provar tal autorização, mas que não é o CT que autoriza e sim os pais dos menores. Avisando ainda aos donos de tais estabelecimentos que mesmo com a carteirinha a venda de bebida alcoólica é proibida e, na presença de um Promotor, pode até ser fechado o estabelecimento que não cumprir a lei.